quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pimba

Pimba é uma interjeição da Língua portuguesa. Nos anos 1990 do Século XX o seu significado alargado à classificação de um estilo de música, mais popular, em Portugal.

Wikipédia

O adjectivo pimba, termo depreciativo, ou seja, «palavra com conotação negativa», é «considerado de mau gosto ou vulgar»; trata-se de vocábulo «de origem onomatopeica».
 A palavra pimba ainda é uma interjeição «indicativa de um acontecimento imprevisto ou o desfecho de uma acção».

Em Portugal, chama-se «música pimba» a algumas canções ligeiras, com letras consideradas de mau gosto por certos sectores, mas aqui já entramos no campo da opinião, fora, portanto, do âmbito de Ciberdúvidas.
A referência «a algo que é pimba» tem, regra geral, uma conotação negativa.

[Fonte: Dicionário da Língua Portuguesa 2008, da Porto Editora]

Carlos Marinheiro :: 27/04/2010

domingo, 25 de abril de 2010

Saul ab initio

Saul ab initio - as it began:

O mestre Quim Barreiros

- COMENTÁRIO TÉCNICO -

Arte alguma é construida sobre um vácuo. No complexo processo de criação, quantas influências devcm ser consideradas primeiro até que surja uma singela ponta de originalidade! Se estivessemos a falar de Aristóteles, o maior génio da Antiguidade, não seria  despropositado um comentário oportuno a Platão, que, partindo dos sapientes ensinamentos de Sócrates, estabeleceu muitas das bases do pensamento ocidental. Não é Saul certamente o maior génio dos tempos que correm? Como tal, é no mínimo justo realizar uma homenagem sentida, ponderada, mas essencialmente merecida ao também Mestre Quim  Barreiros. Aqueles que porventura tenham tido a sorte de acompanhar com algum desenvolvimento a obra do Trovador Barreiros (como carinhosamente é apelidado dentro dos círculos intelectuais), lembrar-se-ão a este propósito, talvez imediatamente, daqueles seus célebres e apaixonados versos:

Deixa-me cheirar teu Bacalhau, Maria

Deixa-me cheirar teu Bacalhau!

Mariazinha, deixa-me ir à cozinha!

Oh! deixa-me ir à cozinha -

Cheirar teu bacalhau!

O famoso "Bacalhau". Aqui está ele - tendo se assim iniciado toda uma escola de pensamento, toda uma visão do munto, uma plenitude de interpretações do fenómeno ontológico, que viriam a atingir maturidade no seio da Poesia de Saul. Indagadores das grandes questões e sedentos da forma bela e sublime, achamos que este é precisamente o espaço ideal para, com brevidade tomarmos o gosto a uma famosa criação de Quim Barreiros, "A garagem da vizinha", transcrita na íntegra aqui (recomendamos fortemente a sua leitura ).

    Esta é seguramente não só uma das criações mais espantosas de Quim Barreiros, mas também uma das composições da mais fina estirpe da poesia em língua portuguesa. Roçando por vezes um simplismo quase coloquial, a sua acutilância e profundidade não são de maneira nenhuma comprometidas. Só prova que os grandes temas podem ser abordados segundo moldes que, por detrás de um estrutura descomplexa, apresentam uma riqueza estrutural poderosíssima. Este poema apresenta-se como uma verdadeira alegoria - a fusão do "carro" com a "garagem" não é mais do que a busca do Homem da Realidade, que lhe é alcançavel apenas pela Linguagem, especialmente pela Arte Literária, que dentro de si esconde uma pluralidade de mundos, um sistema semiótico próprio, onde apenas os eleitos, como Quim Barreiros, se atrevem a embrenhar - e onde os curiosos, como nós, apenas pretendem possuir a vaga e vã noção das coisas.

A primeira estrofe, directa e concisa, coloca-nos a nós, leitores, rapidamente a par da relação dialéctica que servirá como ponto de equilíbrio da semântica deste poema: o sujeito e a "vizinha", por extensão o "carro" e a "garagem". Parece-me ser a fusão entre estes dois elementos o ponto primordial de análise no âmbito desta criação poética. Curiosamente, no poema atrás citado (Deixa-me cheirar teu bacalhau), regista-se uma dialéctica muito semelhante - entre o sujeito e o bacalhau do destinatário, a Mariazinha.

Surgem então perguntas legítimas e coerentes: quem ou o quê desempenha os papeis estabelecidos pelo poema? Qual o espaço semântico a ser percorrido entre o sujeito e o seu "carro", e a vizinha e a sua "garagem"? Um indício de que a fusão entre os elementos considerados se concretiza é claramente evidenciado na estrofe primordial desta composição:

       Ponho o carro, tiro o carro
        À hora que eu quiser!
        Que garagem apertadinha,
         Que doçura de mulher!
    Tiro cedo, ponho à noite
             E também de tardezinha.
Tô até trocando óleo
           Na garagem da vizinha.

Uma dos guias possíveis de interpretação deste poema pode ser encontrado no pensamento de um filósofo moderno, fundamental na formação de Quim Barreiros, Wittgenstein. No seu Tractatus Logico-philosophicus, este filósofo afirma que "o sentido do mundo deve encontrar-se fora do mundo" - mais, "os limites da minha linguagem significam os limites do meu próprio mundo". A ponderação destas ideias leva-nos a estabelecer uma dialéctica entre a linguagem, como sendo a nossa cristalização do mundo, e o real, que podemos atingir apenas através da linguagem. Numa dimensão mais artística (a que eu prefiro chamar de "filosofia" artisticamente sublime), o cultivo da linguagem por meios retóricos é assim a mais séria das ponderações epistemológicas. De novo, apelo a outro existencialista, neste caso Heidegger, que afirmou: "A essência da arte é o Poema. A essência do Poema é a instauração da Verdade". Assim se verifica que através da Poesia é possível atingir uma aproximação da verdade, que, de tão brilhante, nos engana, tolos que somos na busca de certezas inalteráveis e de prazeres absolutos.

Esta dialéctica, que enuncio de novo, entre Linguagem (Poesia) e Mundo (Verdade) encontra um paralelo magnificamente trabalhado pela ligeira pena de artista de Quim Barreiros. O sujeito não é mais do que um Paladino da Arte, da Poesia e da Linguagem, que através do seu engenho (o seu "carro") persiste na perseverante busca da Verdade. Será então legitimo associar a "vizinha" à Verdade, enquanto abstracção cognitiva? Certamente, mas com algumas cautelas. É o próprio sujeito poético que nos dá a conhecer algumas condicionantes desta ideia. Sabemos que alguem abandonou a "vizinha"; mais, a sua "garagem" já foi usada. Sendo a vizinha uma clara personificação da Verdade, não será incoerente afirmar que a Garagem será um meio de aproximação àquela. Tudo me leva a crer que esse meio de aproximação é a Poesia - e fundamento a minha proposta no enunciado, já citado, de Heidegger: "A essência do Poema é a instauração da Verdade".

A consequência mais directa desta associação de ideias é a interpretação deste poema como um elogio da Poesia, meio (ou "garagem") já utilizado por muitos, não inédito. A Poesia, de facto, perdeu há muito a sua virgindade; dentro de si encontra-se uma pluralidade de mundos, um sistema semiótico próprio, onde apenas os eleitos se atrevem a embrenhar - e onde os curiosos, como nós, apenas pretendem possuir a vaga e vã noção das coisas. Aplicando estes pressuposto às personagens da nossa alegoria (título que assenta perfeitamente nesta composição, pelas razões até aqui expostas), podemos acrescentar que o objectivo do sujeito é, então, fundir-se com a Verdade (isto é, procurar conhecê-la) - penetrando a "garagem" com o seu "carro", que, recordamos, é o seu engenho, a sua capacidade de criação poética, que, sob a "chuva" das dificuldades da existência, ameçava "enferrujar". Sobre o "carro" afirma ainda o sujeito que, por muito que tente atingir o sublime, peca irresistivelmente pela sua dimensão física, logo mortal.

   Só que meu possante tem
    Uma linda carretinha
     Que eu uso pra vender coco
       Na minha cidadezinha.
    Mas a garagem é pequena
               E o que é que eu faço agora?
O meu carro fica dentro
      Os cocos ficam de fora.

O sujeito, ansioso por atingir a abstracção, esquece-se da sua dimensão humana - aqui representada numa metáfora engenhosa pelos "cocos", através dos quais estabelece a sua vida comum, terrena (compreensível pela alusão à venda na "cidadezinha"), longe da essência real das coisas. Assim, não é de admirar que, no momento de contacto com a "vizinha" ( a Verdade), através da "garagem" (a Poesia, ou Arte Poética), os Cocos (a dimensão física do Homem) fiquem "de fora". O caminho para o Real é, talvez paradoxalmente, abstacto, não concreto.

Lidas as linhas gerais desta sensacional criação, resta fazer uma alusão final à forma enigmática com que o poeta termina a sua elocução:

A bondade da vizinha
             É coisa de outro mundo!
         Quando não uso a da frente
            Uso a garagem do fundo!

Qual será o meio alternativo de se atingir a Verdade? Qual é o caminho obscuro que devemos percorrer para alcançar a Essência? Esta "garagem do fundo", propositamente deixada para o fim do poema, mostra-nos que a solução de um problema é a origem de vários outras interrogações. A garagem do fundo não é mais do que a pura interrogação da Verdade pela não afirmação - caso se compreenda a Poesia (enquanto concretização linguística) como afirmação, construção de significantes. Esta "garagem do fundo" é certamente um meio doloroso de se atingir a "vizinha" - pela descrença e desconfiança que pode gerar, caso se, na ânsia de se desmentir, se esqueça de se afirmar.

Concluída esta breve análise geral, gostaria de, por escolha pessoal, citar um génio nesta elogiada ars poetica. Na sua "Advertência" , nas "Folhas Caídas", Almeida Garrett resume muito bem aquilo que Quim Barreiros expõe de forma alegórica na sua composição "Garagem da Vizinha". Uma homenagem a todos os poetas, mas que, neste caso, quero, à laia de conclusão, aplicar muito especialmente a Quim Barreiros.

 "O poeta é louco, porque aspira sempre ao impossível  (...)

Deixai-o passar, gente do mundo, devotos do poder, da riqueza, do mando, ou da glória. Ele não entende bem disso, e vós não entendeis nada dele.

Deixai-o passar, porque ele vai aonde vós não ides; vai, ainda que zombeis dele, que o calunieis, que o assassineis. Vai, porque é espírito, e vós sois matéria.

E vós morrereis, ele não. Ou só morrerá dele aquilo em que se pareceu e se uniu convosco. E essa falta, que é a mesma de Adão, será punida com a morte.

Mas não triunfeis, porque a morte não passa do corpo, que é tudo em vós, e nada ou quase nada no poeta"

--//--

Luigi Pirex, 10 de Junho de 2003

breineuaxed_bai_saulrikardo® Productions - luigipirex, 2003 copyright...and copy
 retirado do site saulrikardo

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ruth Marlene



A SEREIA DO TRUKA TRUKA

Romântica q.b, Ruth Marlene confessa-se apaixonada pela música mas deixa no ar a hipótese de estar paixonada. Vai ver o próximo ‘Big Brother’ mas, recordando a sua passagem pela casa mais famosa do país, garante que jamais se teria envolvido com Valentino, mesmo que ele não tivesse Namorada. Na praia, mostrou-se uma sereia inveterada

RUTHMARLENE

Praia é uma paixão?

Sim, mesmo no Inverno. Sempre que tenho um dia de folga, venho.

Como está agenda para este Verão?

Muito preenchida. Ando a fazer a 'tournée' de Norte a Sul. São muitos concertos, mas tenho sempre um ou dois dias de descanso por semana. E, nesses dias, aproveito e venho logo à praia. As viagens são muito cansativas, chegamos sempre às seis ou sete da manhã e às vezes só venho no fim do dia.

De todos os concertos qual o mais gratificante?

Todos eles marcaram a minha carreira. Mas talvez um que dei há pouco tempo em Fernão Ferro, perto da minha casa, onde estavam muitos amigos e muita família. Quando canto perto de casa é mais marcante.

E tem muitos fãs?

Sim, sobretudo crianças. É muito giro ver as crianças nos espectáculos com as cruzes como eu uso, com o rabo de cavalo como eu tinha e a cantarem as minhas músicas. Os maiores fãs são mesmo as crianças.

Sente-se um modelo para elas?

Sim, pelo menos é o que elas dão a atender nos concertos e até me fazem surpresas. Há grupos de meninas que imitam a Ruth Marlene e aparecem vestidas como eu. Acho imensa piada.

Quem é que trata da sua imagem?

A minha mãe. Ela fez o meu visual e o das minhas bailarinas.

A sua imagem está diferente

Era importante mudar. Este disco quer dar um ar mais de menina.

E enquanto mulher?

Sinto-me mais madura.

Qual o conceito que pretende passar com este novo visual?

Uma imagem de Verão. Este disco é de Verão e o visual acaba por estar associado à música e é isso que a minha mãe faz em todos os discos. Eu também dou umas ideias mas é ela que cuida de tudo.

A música 'Truka-Truka' porquê?

A brincar e num tema divertido e alegre, tento transmitir que hoje as pessoas não pensam tanto em amor e deviam dar-lhe mais importância. É como diz a música: hoje em dia "esta malta está maluca, já não pensa em amor, só pensa no truka-truka" Já não há aquele romantismo de antigamente. É isso que quero, que haja mais romance.

É muito assediada pelos homens?

Todas as mulheres são.

Esse assédio cresceu com o ‘Big Brother Famosos’?

Acho que não.

Como é o homem ideal?

Sincero, fiel, divertido e, acima de tudo, meu amigo.

É namoradeira?

Gosto de estar apaixonada. Faz bem a todas as pessoas. Se estou apaixonada agora? Mistério?!? [risos] Ando apaixonada pela música.

O que sente quando lhe atribuem romances com o Valentino, o Olavo Bilac ?

Acho piada e só me dá vontade de rir. Os artistas estão sujeitos a isso. É muito triste, mas desde que não inventem coisas mais graves

A fama é boa?

Compensa muito. Quando se faz o que se gosta, vale a pena.

A sua irmã Jessica também canta. Nunca pensaram cantar em duo?

Neste disco temos uma música em conjunto ?'Amor de Irmãs' ? que fala da nossa amizade. Queríamos uma música mesmo nossa. No ano passado também gravámos um tema juntas ? 'Cavaleiro Sedutor'. Um dia, gostava de gravar um disco com ela.

Cantar era um sonho de criança?

Aos 3 anos já gostava de cantar e punha-me em cima da mesa da sala. Na altura, todos me diziam: "sai daí, não cantas nada!" [risos]Ninguém me levava a sério. Quando entrei para a primária, formei um coro na escola e passei a organizar festas para cantar. Mas isso não me levou a lado nenhum. Então resolvi aprender um instrumento e, assim, já não precisava de ninguém para me acompanhar. Fui aprender piano, com sete anos, e o meu primeiro espectáculo foi uma audição de piano numa igreja. Também estive num rancho folclórico, toquei acordeão

E a primeira vez em palco?

Ainda nem tinha 10 anos. Eu cantava, o meu irmão Ivo tocava e começámos a fazer espectáculos. Aos 10 anos gravei o primeiro disco ?'A Paz é Sempre Benvinda'. Era um disco para crianças. [risos] Eu também era uma criança. A partir daí, passei a ter sempre espectáculos. Mas só comecei a ser conhecida aos 17 anos, com o 'Só à Estalada'.

Dizem que canta música 'pimba'.

Chamem-lhe o que quiserem. Sou uma artista de música popular ligeira. É isso que eu sou e não tenho vergonha nenhuma.

Gostava de experimentar outro género musical?

Já experimentei no meu segundo disco ? 'Baby love, goodbye' ? para as comunidades portuguesas. Era mais 'pop'. Tinha 12 anos. Mas não tinha muito a ver comigo.

E quer experimentar outras áreas? Gosta de representar. Já fiz teatro, aos 17 anos, mas desisti.

E qual o papel que gostaria?

Gostava de ser a actriz principal num filme romântico.

A carreira de cantora é rentável?

É a minha vida e tenho sobrevivido. [risos] Tenho o que toda a gente tem: uma casa, um carro

Que outros sonhos tem?

Não costumo sonhar muito alto porque gosto concretizar os meus sonhos. Não gosto de imaginar coisas impossíveis para não me decepcionar. Não é preciso ter muita fama. Mas quero fazer os meus concertos, ter saúde, estar sempre com a família e ser feliz.

BIG BROTHER IS WATCHING YOU’

Ainda se lembra muito do ‘BBF’?

Guardo os melhores momentos, quando estávamos ocupados. Os outros eram um pouco chatos. Nem vi as imagens, não estou curiosa. Talvez daqui a uns anos...

Na altura, se o Valentino não tivesse namorada acha que se teria passado algo entre os dois?

De certeza que não. Ele não é o meu estilo. Somos amigos, mas as pessoas confundem as coisas.

Falam-se ainda?

Sim, se nos encontrarmos cumprimentamo-nos. Mas, depois da casa, cada um tem a sua vida e seguiu o seu rumo.

Arrepende-se de alguma coisa no ‘BBF’?

Não me arrependo de nada.

Voltaria a participar?

Para já não.Quero andar na estrada porque é isso que gosto de fazer.

’QUANDO ENCONTRAR ALGUÉM ELA DIZ’

Não raras vezes inventam romances a Ruth Marlene e último namorado que lhe atribuíram recentemente é Nuno Paiva, da ‘boysband’ ‘Os Astros’. Mas a mãe da cantora desmente categoricamente: “Ela até anda zangada com esses boatos. Sem desfazer do rapaz, não acredito nada que ela fosse por ali. E como é que tem tempo para namorar com tantos concertos? Fiquem descansados que, quando ela encontrar alguém, ela diz.” Fica o aviso.

B.I.

Nome: Ruth Marlene

Idade: 26 anos

Signo: Peixes, ascendente Peixes

Livro: 'A Bíblia'

Filme: 'Jovem Demais para Morrer'

Mania: Dormir de porta fechada

JESSICA

A MANA MAIS VELHA

O que acha da carreira da sua irmã?

Ela sempre esteve muito bem e é um sonho de criança já realizado. E ainda pode ir mais longe. O nosso país não dá valor aos artistas que tem.

Acha que alguma vez vai ter o sucesso da sua irmã?

Não, penso que não. Embora ande na música desde pequena, comecei mais tarde ?só há cinco anos ? a fazer espectáculos. Mas nunca quis estar na sombra da minha irmã. E às vezes até só um pouco prejudicada por isso. Mas estou contente com a minha carreira. Posso não ser assim tão conhecida, mas tenho espectáculos e isso é o suficiente para me sentir feliz. E estou a tirar o curso de Psicologia.

Quais são as principais diferenças entre os vossos estilos de música?

As letras da Ruth talvez sejam mais brincalhonas. As minhas são mais letras de amor. Foi o Emanuel que produziu e são mais na onda dele

Sofia Canelas de Castro / Correio da Manhã, 15/08/2003

domingo, 4 de abril de 2010

Subtilezas Porno-Populares

Cantigas de Bloqueio - Ex-Votos - ET94002 (CD)
   
    * Barbie
    * Canção do Ladrão
    * Texas Kid*
    * Se o Bordalo Fosse Russo
    * Visita de Estudo às Caldas da Raínha
    * Esta Vida oioiai*
    * Por Falar em Descobrimentos
    * Felicidade (e o Sangue a Correr)*
    * Tempestade*
    * Subtilezas Porno-Populares*

Letras: Zé Leonel / Músicas: Zé Leonel e Ex-Votos
- Já sei que não gostas da minha maneira de falar mas eu tenho que te dizer, tu para mim " és boa como o milho".

- Há bocado passaste por mim e chamaste-me vaidoso, mas é "grupo" contigo, vai doze, vai treze, vai quatorze, vai aquelas que conseguires aguentar... MINHA LINDA...

- Se a gente se pudesse encontrar aí fora, a gente fazia umas coisas jeitosas, por exemplo: eu passava-te com a língua pelas orelhas, tu sentias um arrepio na espinha, mas era bom... depois, depois eu punha-te as mãos nos faróis da frente, tu acendias os máximos, a gente enfiava-se para aí numa escada qualquer... E PIMBA...

Visão, Ilusão
Sedução, Aproximação

Paixão, Tesão
Fodão, Desilusão

Visão, Paixão
Vai à mão...
Continuação, C'est la vie...
C'est la vie...

Zé Leonel - Zé Leonel e Ex-Votos

http://www.terravista.pt/Guincho/8858/subtilezas.html

(foi com este tema que a palavra Pimba virou moda)