CAMPANHA "Solidariedade nunca é em Excesso"
Os Excesso visitaram no passado mês de Dezembro, durante quatro dias, as crianças doentes de mais de uma dezena de Hospitais e Centros Sociais em Lisboa e Porto. Dias 9 e 10 visitaram os Hospitais de Lisboa, e nos dias 16 e 17 estiveram de visita aos Hospitais da região do Porto. As crianças tiveram como prenda de Natal a companhia dos EXCESSO que ofereceram uma t-shirt a cada uma e que, pela receptividade verificada, contribuiram para um Natal diferente para estas crianças. Segundo Nuno Carvalho, produtor dos Excesso e autor desta iniciativa "a ideia foi incentivar as crianças a uma rápida recuperação com a presença dos Excesso e com a oferta de t-shirts com a foto da banda unida pelas mãos e a frase Eu Sou Um Excesso". Esta iniciativa deveu-se ao facto da existência de inúmeras solicitações por parte das crianças doentes em conhecerem os EXCESSO. Desta forma pretendeu-se encher de alegria as crianças doentes para as quais a vida não é um excesso e pelos resultados obtidos, pode dizer-se que o objectivo foi conseguido. Segundo os Excesso, resta agora fazer com que este tipo de acção seja contínua para que estas crianças não deixem de acreditar que existe sempre a esperança de verem os seus problemas resolvidos.
Esta iniciativa da NZ Produções teve o apoio da Polygram e da Rádio Renascença.
EXCESSO - EMBAIXADORES D'"A QUINTA"
Os Excesso, a mais famosa boysband portuguesa, tornou-se embaixatriz da Associação "A Quinta", pelo que deram, no passado dia 25 de Setembro em Maiorga/ Alcobaça, um concerto de solidariedade para com as crianças e jovens portugueses desprovidos de um meio familiar normal.
A receita do espectáculo, que contou com a presença de cerca de 1.500 pessoas, reverteu a favor da construção da Aldeia da Associação que será construída no Olival dos Frades, no Parque Natural da Serra D'Aire e Candeeiros, num terreno de nove hectares que contará com seis casas de acolhimento, pavilhão polidesportivo e infra-estruturas de apoio. De referir que este projecto, pioneiro em Portugal, tem sobrevivido até hoje unicamente com donativos angariados na Suiça.
Os Excesso demostraram mais uma vez a sua solidariedade e preocupação pelas crianças e jovens desfavorecidos.
EXCESSO SOLIDÁRIOS
Depois de Maiorga, os Excesso continuam solidários... no passado dia 5 de Outubro estiveram em Matosinhos num concerto de solidariedade para com o povo de Mansoa, no qual participaram inúmeros artistas. O evento que se tornou num marco das acções de solidariedade com a Guiné, teve como objectivo promover a comunicação entre as culturas e angariar o máximo de fundos possíveis destinados às carências deste povo, vítima das atrocidades de uma guerra que fez milhares de mortos. Um espectáculo solidário ao qual os Excesso não poderiam faltar.
sábado, 8 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Os Reis da Música
Em 1997, o Coliseu dos Recreios vestiu-se a preceito para receber a primeira gala dos ‘Reis da Canção Popular’. Lá fora, nem a chuva nem o frio afastaram os artistas nomeados, ansiosos por descobrir qual deles ia levar para casa o tão desejado troféu. A noite já ia longa quando os apresentadores, Cristina Caras Lindas e Marco Paulo, revelaram o nome dos vencedores, eleitos por um júri composto por várias personalidades do ‘showbizz’ nacional. No momento crucial, o silêncio instalou-se na mítica sala de espectáculos da capital, que ficou à espera de ouvir as palavras mágicas dos ‘entertainers’: “E o primeiro lugar vai para... Ágata e Emanuel!”, gritou Caras Lindas. Desvendado o resultado, os dignos vencedores ainda tiveram tempo de fazer o discurso da praxe, para agradecer a ajuda da família, da editora e em especial do público. “Sem o apoio incondicional das pessoas, a carreira de um artista está condenada logo à partida”, explica Emanuel. Na primeira edição dos ‘Reis da Canção Popular’, a chamada música ‘pimba’ estava no auge. A fama era tanta que até foi lançada uma revista com o mesmo nome — ‘Pimba’.
Ágata, ou melhor, Fernanda de Sousa, saboreava ainda o sucesso de ‘Maldito Amor’, lançado em 1995 — onde estava incluído o tema ‘Mãe Solteira’ — e ‘Escrito no Céu’, um êxito graças ao tema ‘Comunhão de Bens’. ‘Podes ficar com o carro e a casa / mas não fiques com ele’, pedia a cantora, à espera da compaixão do público. Uma vez mais, os fãs não lhe viraram as costas e o disco de 1996 fez história. Resultado: Ágata tornou-se numa figura incontornável da música popular portuguesa. Mas não se livrou do rótulo de ‘cantora pimba’: “Não me incomoda nada. O público é a fonte do meu sucesso. Além disso, respeito sempre a opinião dos outros, mesmo que o meu ponto de vista seja diferente”, avança a artista. Apesar de hoje já não ostentar o título de ‘rainha da canção popular’ , ela garante que ainda tem muito para dar: “Não sou pretensiosa, sou sonhadora! Espero um dia ter a recompensa de 30 anos de carreira cheia de alegrias e tristezas”.
O Triunfo dos Anjos A gala ‘Reis da Canção Popular’ até pode ter perdido o fulgor dos primeiros anos, mas em Janeiro de 2003 os artistas voltaram-se a reunir - desta vez no Teatro Maria Vitória — para aplaudir a vitória dos Anjos e do trio feminino Entrevozes. À excepção dos reincidentes irmãos Rosado, 'reis' em 2000, os vencedores dos últimos anos ainda não gozam de um estatuto de vedetas, como acontecia com Mónica Sintra, Micaela ou José Alberto Reis, na década de 90.
Em 2001, o ex-‘Excesso’ João Portugal e a (quase) desconhecida Ana Ritta consagraram-se ‘campeões’, o que só vem provar que a música popular portuguesa tem estado em constante mudança.
E o prémio vai para...
1997 – Ágata e Emanuel
1998 – Micaela e José Alberto Reis
1999 – Mónica Sintra e Excesso
2000 – Anjos
2001 – João Portugal e Ana Rita
2002 – Anjos e Entrevozes
O SHOW POPULAR
“Com a chegada das estações privadas e a ‘guerra’ das audiências televisão, tudo mudou. A partir daí, até a RTP começou a promover a música popular”, recorda o apresentador Carlos Ribeiro. Além do ‘Made In Portugal’, em meados da década de 90, os artistas não perdiam uma oportunidade de ir cantar aos programas ‘Telemúsica’ e ‘Reis da Música Nacional’, ambos na TVI, ou à estação de Carnaxide, mais precisamente ao ‘Big Show SIC’ e à ‘Roda dos Milhões’ – dois projectos do pai da ‘televisão em movimento’, Ediberto Lima. “Também não nos podemos esquecer dos programas de Herman José. Ele sempre incentivou a música ligeira”, afirma o cantor Nelo Silva. Pelo ‘Parabéns’, ‘Herman 99’ (ambos na RTP) ou ‘Herman SIC’ desfilaram alguns dos mais conhecidos cantores populares. O humorista nunca escondeu o seu fascínio pelo Duo Ele e Ela, Zé Cabra, Quim Barreiros, Roberto Leal ou pela ‘sexy’ Claudisabel.
Maria Barbosa, Correio da Manhã, 17/08/2003
Ágata, ou melhor, Fernanda de Sousa, saboreava ainda o sucesso de ‘Maldito Amor’, lançado em 1995 — onde estava incluído o tema ‘Mãe Solteira’ — e ‘Escrito no Céu’, um êxito graças ao tema ‘Comunhão de Bens’. ‘Podes ficar com o carro e a casa / mas não fiques com ele’, pedia a cantora, à espera da compaixão do público. Uma vez mais, os fãs não lhe viraram as costas e o disco de 1996 fez história. Resultado: Ágata tornou-se numa figura incontornável da música popular portuguesa. Mas não se livrou do rótulo de ‘cantora pimba’: “Não me incomoda nada. O público é a fonte do meu sucesso. Além disso, respeito sempre a opinião dos outros, mesmo que o meu ponto de vista seja diferente”, avança a artista. Apesar de hoje já não ostentar o título de ‘rainha da canção popular’ , ela garante que ainda tem muito para dar: “Não sou pretensiosa, sou sonhadora! Espero um dia ter a recompensa de 30 anos de carreira cheia de alegrias e tristezas”.
O Triunfo dos Anjos A gala ‘Reis da Canção Popular’ até pode ter perdido o fulgor dos primeiros anos, mas em Janeiro de 2003 os artistas voltaram-se a reunir - desta vez no Teatro Maria Vitória — para aplaudir a vitória dos Anjos e do trio feminino Entrevozes. À excepção dos reincidentes irmãos Rosado, 'reis' em 2000, os vencedores dos últimos anos ainda não gozam de um estatuto de vedetas, como acontecia com Mónica Sintra, Micaela ou José Alberto Reis, na década de 90.
Em 2001, o ex-‘Excesso’ João Portugal e a (quase) desconhecida Ana Ritta consagraram-se ‘campeões’, o que só vem provar que a música popular portuguesa tem estado em constante mudança.
E o prémio vai para...
1997 – Ágata e Emanuel
1998 – Micaela e José Alberto Reis
1999 – Mónica Sintra e Excesso
2000 – Anjos
2001 – João Portugal e Ana Rita
2002 – Anjos e Entrevozes
O SHOW POPULAR
“Com a chegada das estações privadas e a ‘guerra’ das audiências televisão, tudo mudou. A partir daí, até a RTP começou a promover a música popular”, recorda o apresentador Carlos Ribeiro. Além do ‘Made In Portugal’, em meados da década de 90, os artistas não perdiam uma oportunidade de ir cantar aos programas ‘Telemúsica’ e ‘Reis da Música Nacional’, ambos na TVI, ou à estação de Carnaxide, mais precisamente ao ‘Big Show SIC’ e à ‘Roda dos Milhões’ – dois projectos do pai da ‘televisão em movimento’, Ediberto Lima. “Também não nos podemos esquecer dos programas de Herman José. Ele sempre incentivou a música ligeira”, afirma o cantor Nelo Silva. Pelo ‘Parabéns’, ‘Herman 99’ (ambos na RTP) ou ‘Herman SIC’ desfilaram alguns dos mais conhecidos cantores populares. O humorista nunca escondeu o seu fascínio pelo Duo Ele e Ela, Zé Cabra, Quim Barreiros, Roberto Leal ou pela ‘sexy’ Claudisabel.
Maria Barbosa, Correio da Manhã, 17/08/2003
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